quinta-feira, 5 de dezembro de 2013

Evoluçao HUmana

A popuçação humana tem evoluído muito com o passar das gerações, porém, até onde vai essa sede insaciável por conhecimento e poder?
As pessoas são capazes de realizar muitas coisas, porém muitas das coisas realizadas por eles causam graves problemas socio-culturais na população.
Durante um longo período, a população humana se viu presa nas coleiras do deus cristão, que os impedia de realizar seus desejos mais primitivos e íntimos, pois estes eram considerados PECADOS.
Mas com o passar do tempo, foram surgindo novas crenças, "novos horizontes", claro que cada crença tem uma base em algo íntimo da natureza mortal, mas oque levou o homem a abandonar essas crenças para retornar às coleiras do deus cristão?"
A questão foi que por mais religiões que surgissem, nenhuma foi capaz de exterminar o cristianosmo, e os indivíduos que acreditavam nesse deus, corromperam a mente dos fracos e os levaram novamente para a resença desse deus.
Mas o passado já não tem tanta importancia, oque quero mencionar aqui é o conceito moderno da sociedade, um povo que valoriza a tecnoligia e que está enchergando novamente aqueles "novos horizontes".
Não é necessário se privar de seus desejos para se alcançar algo maior, mas é necessário mergulhar nos abismos de si próprio para descobrir quais serão seus "novos horizontes", não devemos nos abalar por causa de críticas mesquinhas e hipócritas, mas devemos nos vestir com a sombra da asa de Lúcifer e enfrentarmos tudo pelo que queremos.
Não basta o ser humano tentar encontrar um novo sentido para sua vida através de uma nova meta, um novo objetivo, mas ele precisa encontrar os meios adequados para concretizar todas as suas vontades, pois de nada vale pensar se não faz.
Quando se olha para o horizonte, não é simplesmente para se admirar a natureza, mas também serve para refletir sobre tudo aquilo que se quer.
Então olhe, pense e concretize todo e qualquer objetivo, pois através disso se alcançará oque dizem ser inalcansável!
Então, descubra a si próprio e crie seu "novo horizonte", para que possa obter a vitória que desejas!
Agios Lúcifer!

domingo, 20 de outubro de 2013

Hail Irmãos!
Vamos falar sobre Nova Era!
Pare! Se vc pensou naquela bobagem que os envangélicos criaram, dizendo ser a nova era!
Nova era tbm nao é nenhuma marca de shampoo, mas seria até interessante ver algo do tipo...
Enquanto os pastores estao nas igrejas gritando nos ouvidos de seus fieis (estao mais para otarios, mas dxa quieto), as forças Infernais trabalham de maneira eficaz, para concretizar os planos que eles criaram a centenas de anos.
Algumas pessoas acreditam q a Nova Era é um periodo em q as drogas serao liberadas, orgias serao aceitas, assassinatos serao comuns e todo tipo de perversao sera algo rotineiro de ser visto (pera ai, axo q falei um pouco de nosso cotidiano, kkk), mas agora falando serio.

Estamos vendo por ai tdo tipo de catastrofe, seja ela causada pelo homem, ou natural, porem ninguem para para estudar profundamente oq esta acontecendo em nosso redor.
Por mais q mtos nao queiram ver, o mundo esta se transformando, saindo daquelas teias ensebadas da igreja cristã e indo para o horizonte do Grande Pai Lucifer!
Mas sera que estamos prontos?
Sera que vamos suportar essas mudanças?
Uma nova era esta surgindo, e vai levar consigo toda aquela porcaria do cristianismo pra fogueia!
QUEIMA SATÃ!

A Nova Era levara a sociedade a um novo grau de conhecimento, mas para isto é necessario se esforçar, pois permanecer na merda e nao querer se limpar, ai ninguem atura!
Abrir os olhos para a nova realidade é necessario, nao basta vc querer mudar, é necessario q se esforce para isso.
Os tempos estao mudando, aqueles velhos conceitos estao sendo apagados por mentes criativas, fortes e capazes de mudar o mundo!
Os velhos dogmas logo nao existirao...
Oque ficara para guiar a humanidade?
O PODER DA NOVA ERA!

Como agir com esse poder?
Nao se prenda a velhos conceitos ou velhos dogmas q um dia vc seguiu.

Oque fazer na Nova Era?
Propague a palavra do verdadeiro Deus... Lucifer!

Todos aqueles que necessitam de auxilio, serao amparados nas maos de Lucifer, nao nas maos de um deus antiquado e hipocrita.

Enquanto pastores só gritam, SATANISTAS AGEM!
Enquanto pastores roubam o dinheiro de seus fieis, OS DEMONIOS PREPARAM A QUEDA DESTES MENTIROSOS!
Enquanto religioes cristas nao sabem oque fazer perante tanta criminalidade, O SATANISTA SE LIVRA DE SEUS PROBLEMAS!

VIVAM A NOVA ERA IRMÃOS!
POIS ELA NAO TERA FIM!

Azazel


De acordo com o livro de Enoque, é um dos 200 anjos que se rebelaram contra Deus .
Nos escritos apocalípticos é o poder do mal cósmico , identificado pelos impulsos dos homens maus e da morte .
Eles teriam vindo à Terra, para esposar os humanos e criar uma raça de gigantes .
O Livro das Revelações , de Abraão , descreve-o como uma criatura impura e com asas.
É identificado como a serpente que tentou Eva e que poderia ser o pai de Caim .
No século II os búlgaros bogomilianos concordavam que Satanael teria seduzido Eva e que ele, não Adão, era o pai de Caim .
A maioria dos bogomilianos foi queimada viva pelo imperador bizantino Alexis .
Os Atos dos Apóstolos falam, ainda, em outros três demônios a saber : RIRITH, divindade maléfica do sexo feminino, desencadeadora de tempestades, espécie de fantasma noctívago, que os babilônios chamavam de Lilitu .
Antiga tradição popular judaica afirma que Lilith teria sido a primeira mulher de Adão , BERGAR , cujo sentido é o de maligno e comparado, por São Paulo, como anti cristo , e ASMODEU , conforme já exclarecido, aparece no livro de Tobias como o assassino dos maridos de Sara .

O nome de Azazel significa "deus-bode". Na demonologia mulçumana, Azazel é a contraparte do demônio que refusou a adorar Adão ou reconhecer a supremacia de Deus. Seu nome foi mudado para Iblis (Eblis), que significa "desespero". Em Paraíso Perdido (I, 534), Milton usa o nome para o porta bandeiras dos anjos rebeldes.

Azazel é assim o destino do bode expiatório que carregava os pecados de Israel para o deserto no Iom Kipur (Lev. 16).
Dois bodes idênticos eram selecionados para o ritual.
Um era escolhido, por sorteio, como oferenda a Deus, e o outro era enviado para Azazel, no deserto, para ser lançado de um penhasco.
O sumo sacerdote recitava para o povo uma confissão de pecados sobre a cabeça do bode expiatório, e uma linha escarlate era enrolada, parte em volta de seus chifres, parte em volta de uma rocha no topo do penhasco.
Quando o bode caía, a linha tornava-se branca, indicando que os pecados do povo haviam sido perdoados.
Embora a palavra Azazel possa se referia a um lugar, ou ao bode, também foi explicada como sendo o nome de um demônio.
Os pecados de Israel estariam, pois, sendo devolvidos à sua fonte de impureza. Os cabalistas viam no bode um suborno às forças do mal, para que Satã não acusasse Israel e, ao contrário, falasse em sua defesa.
Azazel é também o nome de um anjo caído.

De acordo com Enoch, Azazel era outro dos Vigilantes caídos, outras fontes consideram-lo chefe dos Grigori. No conhecimento oculto ele é o demônio com sete cabeças de serpente, cada uma com duas faces. Ele é também conhecido por ter doze asas. 

De acordo com os conhecimentos rabinos e os islâmicos, Azazel foi quem recusou reconhecimento e reverencia à Adão quando esse primeiro humano foi apresentado no Paraíso. Foi ele que originalmente que lançou a famosa questão, "Por que o Filho de Fogo deveria se curvar ao Filho de Argila?". Como nós sabemos, obviamente, Deus interviu por Adão.  
  

Quem é Baphomet


Baphomet é um demônio, mais conhecido como um 

ídolo do ocultista Eliphas Levi. A origem da palavra

 Baphomet ficou perdida, e muitas especulações 

podem ser feitas, desde uma corruptela de 

Muhammad (Maomé - o nome do profeta do Islã), até 

Baph+Metis do grego "Batismo de Sabedoria". Outra 

teoria nos leva a uma composição do nome de três 

deuses: Baph, que seria ligado ao deus Baal; Pho, que 

derivaria do deus Moloch; e Met, advindo de um deus

 dos egípcios, Set.

Ficou muito famoso pela relação com a maçonaria e 

os templários, porque Em 1307 uma série de 

acusações daria início a cruel perseguição imposta 

pelo Papa Clemente V (Arcebispo de Bordéus, Beltrão

 de Got) e pelo Rei de França Felipe IV, mais 

conhecido como Felipe o Belo, contra a Ordem dos 

Cavaleiros do Templo, também chamada de Ordem 

dos Pobres Cavaleiros de Cristo, ou, simplesmente, 

Templários. O processo inquisitorial movido contra os 

Templários foi encerrado em 12 de setembro de 1314, quando da execução do Grão-Mestre da Ordem do 

Templo, Jacques de Molay, juntamente com outros 

dois Cavaleiros, todos queimados pelas chamas da

 Inquisição.
No longo rol de acusações estavam: a negação de 

Cristo, recusa de sacramentos, quebra de sigilo dos 

Capítulos e enriquecimento, apostasia, além de 

práticas obscenas e sodomia. O conjunto das 

acusações montaria um quadro claro do que foi 

denominado de desvirtuação dos princípios do 

cristianismo, os quais teriam sido substituídos por


 uma heterodoxia doutrinária de procedência oriental, 

sobremodo islâmica.

No entanto, dentre as inúmeras acusações movidas 

contra os Templários, uma ganharia especial 

notoriedade, pois indicava adoração a um tipo de 

ídolo, algo diabólico, entendido como um símbolo 

místico utilizado pelos acusados em seus supostos 

nefastos rituais. Na época das acusações, costumava-

se dizer que em cerimônias secretas, os Templários 

veneravam um desconhecido demônio, que aparecia 

sob a forma de um gato, um crânio ou uma cabeça 

com três rostos. Na acusação, embora seja feita 

menção a adoração de uma "cabeça", um "crânio", ou 

de um "ídolo com três faces", nada é mencionado, 

especificamente, sobre a denominação Baphomet.

Porém ocultistas e satanistas usam sua estrela para a 

invocação de outros espíritos usando como um portal, 

ou mesmo para realizar planos ambiciosos.

Para os membros da seita de Satanás, Baphomet é 

um dos príncipes de Lúcifer na terra. sua história para 

os satanistas vem do livro Goética de Salomão, onde 

Salomão tinha aprisionado 72 espíritos e somente 

com a estrela de Baphomet poderia abrir o portal. 
Veja um símbolo de invocação:




Um dos primeiros maçons americanos foi o próprio 1°

 presidente do EUA; George Washington, que deu 

nome a cidade de Washington, essa mesma cidade 

construída e inspirada por maçons que puseram 

simbolismo em toda a cidade, vejam:





Planta da Cidade de Washingtom e estrela invertida


estátua de George Washington e a semelhança com Baphomet

Baphomet representa matérias opostas, ou seja o 

bem e o mal, as trevas e a luz.

repare que ele tem seios femininos e o órgão genital 

masculino, reparem que ele é humano e ao mesmo 

tempo é animal, sua mão aponta o céu e a terra, ou 

seja esse é o intuito de Lucífer quando tenta copiar a 

frase de Jesus cristo , pois ele disse assim na terra 

como no Céu, e Lúcifer também quer passar essa 

imagem para todos seus adoradores e para isso usa 

seu príncipe Baphomét.

O Principal utilizador e devoto de Bapohmet era Aleiter

 Crowley, um satanista e ocultista conceituado por dar

 origem a Estória do Mágico de Oz. vejam os vídeos



Baphomet Por Eliphas Levi

Na classificação e explicação das gravuras de seu livro 

Dogma e Ritual da Alta Magia, Eliphas Levi classifica a 

imagem de Baphomet como a figura panteística e 

mágica do absoluto. O facho representa a inteligência 

equilibrante do ternário e a cabeça de bode, reunindo 

caracteres de cão, touro e burro, representa a 

responsabilidade apenas da matéria e a expiação 

corporal dos pecados. As mãos humanas mostram a 

santidade do trabalho e fazem o sinal da iniciação 

esotérica a indicar o antigo aforismo de Hermes 

Trismegisto: o que está em cima é igual ao que está 

embaixo. O sinal com as mãos também vem a 

recomendar aos iniciados nas artes ocultas os 

mistérios. Os crescentes lunares presentes na figura

 indicam as relações entre o bem e o mal, da 

misericórdia e da justiça. A figura pode ser colorida no 

ventre (verde), no semicírculo (azul) e nas penas 

(diversas cores). Possuindo seios, o bode representa 

o papel de trazer à Humanidade os sinais da 

maternidade e do trabalho, os quais são signos 

redentores. Na fronte e embaixo do facho encontra-se 

o signo do microcosmo a representar simbolicamente 

a inteligência humana. Colocado abaixo do facho o 

símbolo faz da chama dele uma imagem da revelação 

divina. Baphomet deve estar assentado ou em um

 cubo e tendo como estrado uma bola apenas ou uma 

bola e um escabelo triangular.


Eliphas Levi lista as mais freqüentes representações 

do Baphomet:

1. um ídolo com cabeça humana;

2. uma cabeça com duas faces;

3. com barba;

4. sem barba;

5. com a cabeça de um bode;

6. com a cabeça de um homem;


7. com a cabeça de um bode e o corpo de homem.

segunda-feira, 14 de outubro de 2013

Os Sete Pecados Capitais e seus respectivos Demônios

Os conceitos incorporados no que se conhece hoje como os sete pecados capitais se trata de uma classificação de condições humanas conhecidas atualmente como vícios que é muito antiga e que precede ao surgimento do cristianismo mas que foi usada mais tarde pelo catolicismo com o intuito de controlar, educar, e proteger os seguidores, de forma a compreender e controlar os instintos básicos do ser humano.

Em 1589, Peter Binsfeld comparou cada um dos pecados capitais com seus respectivos demônios,seguindo os significados mais usados. De acordo com Binsfeld's Classification of Demons.

Asmodeus - Luxúria 

Belzebu - Gula 

Mammon - Ganância 

Belphegor - Preguiça 

Satã - Ira 

Leviatã - Inveja 

Lucifer - Orgulho 

666- Sagrado, Secreto e Sinistro

O “temível” e suspeito número 666 parece causar muito burburinho quando mencionado em rodinhas de “amigos”, encontros sociais (nem tão sociais assim) e almoços de família (com suas idiossincrasias). As pessoas ignorantes (que ignoram), com base em suas ideias equivocadas oriundas de dogmas enganosos seculares, acreditam piamente que o número seiscentos e sessenta e seis seja satânico, “sujo” e sinistro. Os textos bíblicos disseminaram muitas ideias que seriam motivo de sarcasmo por parte de Satã, se ele realmente existisse como a maioria das pessoas imagina. Se tal número é da besta, besta maior seria o homem, segundo o texto bíblico, pois “(...) calcule o número da besta, pois é o número do homem (...)”. Em essência a espécie humana é animal. De fato, e de modo geral, o homem se apresenta como uma besta humana cuja compreensão parece não ir além de interpretações limitadas e condicionadas. E todo o mal que existe no mundo apenas existe por causa do homem, de maneira direta ou indireta; não há nenhum Diabo nisso tudo.

Mas, sem divagar em teorias conspiracionistas e preconceitos religiosos, o número 666 encerra significações cabalísticas draconianas, ocultistas e psicológicas, o que nada tem a ver com o Diabo ou com o mal do mundo.

O texto bíblico diz que o homem foi criado no sexto dia, o que podemos deduzir que a besta de fato é o homem que em seus primórdios no planeta se comportava como qualquer animal instintivo, impulsivo e sem raciocínio; sua evolução se deu gradativamente ao longo de eras, mas, até então, o homem era simplesmente um animal, uma besta. Mas antes da besta humana aparecer, os animais sempre foram as formas de vida mais antigas e primitivas da Terra, surgiram muito antes da espécie humana bestial, e são, portanto, umas das primordiais manifestações da sabedoria no mundo manifestado. A cristandade substituiu a besta humana pelo dragão como a Grande Besta do mal (como muitos assim entendem).

Por outro lado, seis é o número da esfera do Sol, o que representa em nível humano o Eu Superior em seu aspecto luminoso, a inteligência manifestada, a mente expandida. O Sol e o número seis também podem ser representados pelo hexagrama e pela cruz (um símbolo bastante antigo e pré-cristão), que é desdobrada e desenvolvida a partir do cubo, que é um sólido geométrico de seis lados. O Sol está situado, na Árvore da Vida e da Morte cabalística, nas esferas de Tiphareth/Thagiriron (a Beleza e o Ardente Sol Negro), que é um nível de evolução onde o indivíduo atinge um alto grau de autoconhecimento e autoconsciência. Mas para que a evolução seja completa e a sabedoria seja internalizada é preciso conhecer o lado sinistro do sagrado e secreto Eu Superior (pois nada existe somente com uma face). E esse lado sinistro do Dragão de Sabedoria, do Eu Superior, é expresso pelo número 666 ou 999, já que sua multiplicação e soma finalmente resultam sempre no número noturno da Lua, ou seja, 9. A Lua representa a noite, o oculto, o secreto, o subconsciente e o sinistro (sombrio e “esquerdo” como o aspecto feminino e sexual do universo e da psique humana). Entenda-se que “sinistro” não é aquilo que é maligno, malévolo ou coisa semelhante; sinistro é “esquerdo”, e no contexto prático e metafísico draconiano indica a presença de elementos sexuais, femininos, instintivos e subconscientes (a maior fonte de poder de um iniciado e de um filósofo oculto). Portanto, nada há de maligno e nem tem a ver com qualquer fantasia paranoica do Diabo (pois este não existe). Afinal, nós temos o lado direito e esquerdo de nosso corpo, temos a mão direita e a esquerda, o lado direito e esquerdo do cérebro, etc.; fique só com o lado direto e você verá o quão simétrico, equilibrado, harmonioso e belo você parecerá!
Na prática da filosofia oculta e também do draconismo, 666 é o número da força sinistra do Eu Superior, o número do aspecto sombrio da Inteligência Solar do Daemon individual. Mas é também o número de Sorath, o Espírito do Sol, a força solar agressiva e impetuosa que impulsiona a evolução. Esse número, 666, pode ser extraído do Quadrado Mágico Solar, ou Kamea, que é dividido em 36 partes, ou quadrados menores numerados, cuja soma total é 666, que é o número do próprio nome de Sorath extraído pelo cálculo de suas letras hebraicas. Desse quadrado, para fins práticos, também é extraído o sigilo de Sorath. Sorath é a verdadeira e espiritual Besta da Revelação, a revelação do próprio Eu com seu animalismo (não confundir com animismo) natural, primitivo e intrínseco que se torna autoconsciente; é a revelação do conhecimento com compreensão, da Gnose, e da sabedoria das sombras (o subconsciente e o aspecto feminino, Sofia, Shakti, Shekinah).

O número 36 (3x6, 666) igualmente resulta em 9, a Lua, a consorte do Sol Negro (a Grande Besta, o Dragão de Sabedoria), demonstrando assim o equilíbrio entre as forças duais (como dois pilares) do universo e do ser humano, a união entre o feminino e o masculino, entre as trevas e a luz, entre o subconsciente e o supraconsciente, etc. A Lua é a yoni (vagina) de Shakti e o Sol Negro é o linga (pênis) de Shiva; a união de 999 com 666 que resulta finalmente em 9, a esfera do sexo, não somente o sexo humano, fisiológico e anatômico, mas principalmente o sexo metafísico e cósmico de todas as forças que são unidas para criar algo no universo e na natureza visíveis e invisíveis.

Tal união, como toda união entre forças opostas deveria ser, resulta em uma terceira força que é, no ser humano, o nascimento da autoconsciência e o renascimento do autêntico e completo ser humano em seu alto grau evolutivo, ou seja, o Homo veritas (o humano verdadeiro). As forças opostas não se opõem, mas se unem para criar. E o ser humano verdadeiro autoconsciente, não um mero humanoide autômato, cria a si mesmo a cada etapa evolutiva.

O número 666, portanto, é de fato o número do Homem, do Anjo e da Besta (o Eu Superior, o Dragão) com suas forças em equilíbrio e com a sabedoria das Sombras e da Luz.

Assim, todos têm a escolha de querer ser uma simples besta humana ignorante, simplória e “profana”, ou querer ser a Grande Besta sábia, superior e sagrada, pois o 666 é a verdadeira face sagrada, secreta e sinistra do Ser autoconsciente. 

Demonio Familiar ouDemonio Pessoal

Entre os corpos que queimaram na inquisição estavam aqueles dos condenados por viverem ao lado de um demônio que cumpria as funções de conselheiro, espião e protetor. As vezes estes demônios eram retratados possuindo um corpo humano, mas quase sempre assumiam a forma de animais: Corujas, Sapos, Lagartos, Morcegos, Cães e Gatos, entre os mais populares. Segundo o livro 'Martelo das Bruxas', o guia geral desta insanidade histórica, estes companheiros eram espíritos guardiões da arte da bruxaria e estavam sempre vigiando ou acompanhando os feiticeiros. Eles recebiam o nome de Familiares, uma vez que estavam tão próximos que era como se fossem da sua família. Na prática, qualquer oponente político da igreja podia ser condenado por ter gato ou cão doméstico. E mesmo se não tivesse era possivel que um corvo, coruja ou sapo rodeasse sua casa e visitasse este discípulo de Satã quando ninguém observava. Isso poderia ser comprovado caso a pessoa possuísse alguma mancha, ferida ou cicatriz no corpo, a "marca do Diabo" por onde ele alimentaria seu pequeno demônio com o próprio sangue. Em caso de nenhuma ferida ser encontrada, ainda era possível que o familiar e a marca fossem invisíveis e que esta só poderia ser encontrada usando as ferramentas de tortura costumeiras. Enfim, todo bruxo ou bruxa estava sempre acompanhado de seu demônio familiar. Veremos a seguir, que ao dizer isso, a Inquisição estava absolutamente certa.

Phrin, Rapho, Robin, Zewuiel, entre outros...  Durante as seções de tortura as bruxas até identificavam estes familiares pelos seus nomes, que eram então registrados pelos demonologistas da época. Bem verdade que se confessa qualquer coisa quando quem pergunta tem uma bíblia na mão e uma pinça com brasa quente na outra. Entretanto a ligação dos animais serviçais com a feitiçaria tem mesmo seu fundo de verdade. Cornelius Agrippa possuia um cão negro chamado Monsieur com o qual conversava enquanto LaVey, mais extravagante, preferia amizade com seu tigre Togare. Relata-se que no século XIV, Leopoldo, irmão do duque Frederico III da Alemanha tentou usar Truwesniet, o espírito familiar de um feiticeiro contratado para libertar seu irmão da prisão. Um século antes, já houve ainda um papa chamado Bonifácio VIII, entusiasta do estudo da feitiçaria que era conhecido por possuir um espírito familiar. Não por coincidência este papa tornou-se um dos personagens a habitar o Inferno descrito por Dante Alighieri em sua Divina Comédia.

Um demônio pessoal, portanto não é uma idéia nova e não se deve apenas a fértil imaginação dos caçadores de bruxas. Ela remonta a antiguidade. Homero usou a palavra δαίμων (dáimon) para descrever este tipo de ser divino. Enquanto θεóς (theos) expressaa personalidade do poder ou força divina, dáimon designava sua atividade, via de regra uma intervenção sobrenatural súbita de alerta ou advertência não originada de nenhum deus do panteão. Sócrates, mentor de Platão, alegava ter seu próprio dáimon. Sócrates dizia ouvir freqüentemente uma voz que lhe advertia contra algumas coisas e lhe transmitia mensagens e ensinamentos. O ponto que quero destacar aqui é que este demônio nunca entrava em argumentações racionais com Sócrates, conhecido por seu gosto a conversação, mas simplesmente dava suas mensagens como um alerta da consciência. 

Isso não causava qualquer espanto na época, era crença comum entre os gregos acreditar na existência destes daimons que acompanham um indivíduo desde o seu nascimento e que muitas vezes influenciava o curso da sua vida. Um daimon era considerado um intermediário entre os deuses e os homens, sempre pronto a falar para aqueles com ouvidos prontos para ouvir. Como vimos, para Sócrates seu demônio não era dado a racionalismos, entretanto Platão, este percursor da degeneração cristã,  identificou o demônio pessoal com os elementos da razão.  Antes não havia preocupação moral,  um daimon poderia ser bom ou mal para os padrões humanos dependendo do ponto de vida, mas Platão em Timaeus lhes deu o cargo de guia espiritual, de modo que praticamente os igualou ao que chamamos hoje de super-ego freudiano. E na minha opinião ao fazer isso ofendeu grandemente meus amigos demônios.

Chamar contudo os demônios pessoais de irracionais é errar de novo pelo extremo oposto. Mais do que isso, é tentar entendê-los pelos critérios errados. Os familiares, como também gosto de chamá-los, não são irracionais, são anteriores a razão e estão acima dos ditames da lógica. O fato dos inquisitores o identificarem sempre com animais é muito significativo. Os animais representam a porção mais antiga de nossa mente que já estavam por ai muito tempo antes de acharmos que nossas abstrações mentais poderiam conter todo o universo. Por este motivo eles sempre foram respeitados nos templos da antiguidade, mesmo os deuses eram em geral retratados com caracteristicas animalescas. Anúbis com sua cabeça de coiote. Frey como um javali. Chifres para Pã e Asas para Belzebu. A lógica das religiões da luz branca perverteram este entendimento e não apenas transformaram os deuses animais em demônios como também exigiam que os animais, antes adorados fossem sacrificados ao seu Deus. Veja Genesis 4:4, 8:20, 22:13 só para citar alguns exemplos.

O problema é que por mais que alguém tente matar o animal dentro de si, sua própria animalidade não pode ser extirpada sem extirpar-se junto a própria vida. O mais controlado dos ascetas ainda vive sempre na companhia de seu animal interior, especialmente quando está sozinho. É neste sentido que digo que todo homem e toda mulher estão sempre acompanhados de um demônio familiar. Este guardião aparece em momentos de vida ou morte, e é aguçado sempre que experimentamos sensações próprias de quem tem um corpo de carne. Não é interessante o fato que os gregos também identificaram diversos daimones com estes estimulos? Sono, Líbido, Alegria, Ödio, Medo, Morte, Velhice são alguns bons exemplos desta enorme família.

Modernamente foi Carl Gustav Jung um dos homens que resgatou a importância do contato com nossos demônios pessoais. Para Jung, estes guardiões são parte do inconsciente coletivo para diferenciá-lo de nossa consciência normal. Ele os via como  "substratos psíquicos comum de natureza suprapessoal", que não é adquirido, mas herdado. Ele mesmo tinha um destes guias, de nome Philemon, que segundo ele mesmo teve participação crucial no desenvolvimento de sua vida e obra. Jung não entendia Philemon como um fenômenos objetivo que podia operar internamente por meio de seus sonhos, inspirações, pensamentos e fantasias, ou externamente por meio de visões e aparições. Vale ressaltar que ele não tratava este seu demônio como unicamente interior classificando as todas as aparições exteriores como meras projeções, pois considerava que a psique humana não estava limitada pelo nosso corpo. Essa é a idéia que quero propor de demônio pessoal, ou familiar. Não uma mera metáfora para uma parte da personalidade, mas como um ser trancedente. Mas cuidado com esta última palavra; por "transcedente" não quero dizer além da realidade, a distinção não é entre o interior e o exterior, mas entre o pessoal e o impessoalidade. Em certo sentido os demônios podem ser os dois ao mesmo tempo.

Este demônio pessoal pode ser experenciado, portanto é tão real quando o amor ou um pedaço de picanha. Ele está mais próximo de você do que sua veia jugular, mesmo quando o negamos ou tentamos fingir que ele não está lá. Durante a existência da Igreja de Lúcifer, em meados dos anos 90 aprendi com o notável Lord Ahriman uma técnica para se conscientizar deste animal guardião que está sempre conosco. Não era preciso preparar o altar nem mesmo necessariamente ser feito dentro da camara ritual previamente arrumada.


Ritual de Contato com o Demônio Familiar

Sente-se confortavelmente e feche os olhos em um ambiente calmo, silencioso e que não esteja iluminado demais. Assegure-se também que a temperatura esteja normal e que você não será incomodado por ninguém. Concentre-se então nas manifestações de seu corpo, preste atenção em sua respiração, o batimento de seu coração e em todas as funções internas que você normalmente não presta atenção. Busque despertar a consciência que existe um lado seu que permanece constante desde que você nasceu. Perceba que independente de suas crenças ou modo de vida, você vive constantemente em dois mundos e que o mundo interior, ignorado ou não está sempre lá.

Estando dentro deste outro mundo, invoque mentalmente seu familiar para se manifestar. Mantenha a mente limpa para que ele possa surgir por si mesmo e aguarde surgir em sua mente uma manifestação de sua forma, usualmente no corpo de um animal. Se desejar poderá perguntar  então o seu nome, para usos mágicos futuros, nome este que deve vir também por meio de uma resposta mental. 

Esta é um processo interior e talvez nas primeiras vezes o demônio pessoal não se manifeste, especialmente se até hoje você nunca buscou um contato maior com este lado de sua vida. Nada, entretanto que a persistência não resolva.

Como utilizar seu Demônio Familiar

Sabendo a forma e o nome de seu familiar você poderá utilizá-lo como uma ferramenta muito interessante para acessar recursos ocultos de seus instintos e intuição. Seguem alguns exemplos de como isso pode ser feito:

Quando estiver a caminho de algum lugar e estiver indeciso sobre a qual o melhor percurso, feche os olhos e veja o seu demônio familar em algum lugar próximo a você, pergunte então e ele: "Qual o melhor caminho a tomar". Mantenha a mente receptiva e a resposta virá por meio de uma resposta intuitiva mental imediata.


A próximas vez que quiser saber que horas são. Feche os olhos e pergunte ao seu demônio familiar "Que horas são?" visualizando sua imagem tal como ele se revelou. Depois limpe a mente e mantenha-se receptivo para receber a resposta mental. Ela vira de súbito a sua mente. Preste atenção a primeira impressão intuitiva e então verifique sua exatidão no relógio.


Quando encontrar uma pessoa pela primeira vez, antes do primeiro contato imagine a forma de seu Animal demoníaco avaliando, cheirando e rondando o individuo em questão. Pergunte a seguir "Qual sua impressão desta pessoa?" Espere com a mente aberta e receba então a avaliação de seu companheiro. Nas primeiras vezes esta avaliação pode ver como mera simpatia ou antipatia, mas poderá ser aperfeiçoada conforme você e o familiar ganham afinidade.


Caso você seja do tipo que gosta de jogos de azar, leve seu familiar para a mesa na próxima rodada. Fique atento a suas advertências e sugestões. Lembre-se de acatar suas dicas sem tentar entndê-las. Em um outro dia jogue sem a ajuda do seu companheiro. Compare os resultados.


Quando receber uma mensagem, carta, ou quando o telefone tocar ou receber um torpedo, feche os olhos e antes de ver quem é imagine novamente a forma de seu familiar e pergunte: "Quem está entrando em contato?". Aguarde um pouco e a resposta virá por meio de uma resposta intuitiva, Adicionalmente você poderá perguntar em um segundo momento, qual é a intenção do contato.


Quando for a um lugar ou ambiente que não conhece, envie seu familiar na sua frente. Espere ele voltar e então receba as impressões do local que ele apresentar. Compare posteriormente com suas próprias impressões do lugar. Compare novamente com suas impressões depois de uma semana.

Outros usos semelhantes poderão ser encontrados. É muito importante que as respostas sejam aceitas de pronto mesmo se parecerem estranhas a princípio. Evite racionalizar sobre elas quando consultar seu guardião, não permita que pensamentos posteriores modifiquem a sugestão intuitiva que receber. O seu demônio pessoal opera em um nível anterior ao do processo lógico e da argumentação.  Pode existir certa dificuldade para receber as respostas precisas num primeiro momento, mas a repetição destas praticas e o reforço do ritual de contato com seu interior pode fortalecer suas aptidões e exatidão das respostas. 

Você perceberá com o tempo que as respostas ficarão cada vez mais acuradas. Demônios pessoais não são imutáveis, eles demonstram se desenvolver e se aprimorar tanto quando os individuo que acompanham, com o passar dos anos verá que o nível de comunicação e interação atingem patamares antes insuspeitos. Em um segundo momento poderá perceber que o guardião passa a se manifestar por si mesmo, e não apenas quando é consultado. Um alerta em momento de perigo, uma impressão inesperada revelam que estão se tornando parceiros mais intimos. Jung entendeu isso pois ensinou que no curso da nossa individualização nós nos movemos entre o inconsciente para o inconsciente coletivo impessoal, ou em outras palavras do vegetativo para o divino. O demônio pessoal reflete e acompanha este desenvolvimento.

Para concluir, devo dizer que com o uso do demônio pessoal não quero fazer uma apologia ao uso exclusivo dos instintos em detrimento dos meios convencionais da razão. Instinto puro é também aquilo que adolescentes terem ereções olhando para um pedaço de planta morta e bebês tartarugas sairem da praia rumo as luzes da auto-estrada. O poder do raciocínio e do planejamento não deve ser negado. Graças a eles descortinamos muitos mistérios e conquistamos muitas coisas de valor. A razão é um poder luciferino que deve ser considerado um aliado poderoso. Mas considere apenas que este é um aliado bastante recente evolutivamente falando. A intuição é uma boa e velha amiga que nos acompanhou por milênios e pode ser resgatada e exercitada na forma de um familiar. Minha proposição é apenas que nossa amizade com a razão não nos faça esquecer nossos amigos mais antigos.